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Objetivos da fisioterapia na doença de Parkinson

  • Foto do escritor: Fernanda Botta
    Fernanda Botta
  • 8 de mar. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de jun. de 2023

Cada vez mais pessoas têm sido diagnosticadas com doença de Parkinson ao longo dos últimos anos e é comum eu receber no meu consultório de fisioterapia na Vila Mariana pessoas que tem essa condição de saúde e que estão em dúvida sobre a necessidade de fazer fisioterapia.


Até pelo fato de que, infelizmente, ainda existem muitos neurologistas (principalmente aqueles que não são especialistas na doença) que não explicam para a pessoa que o tratamento do Parkinson não inclui apenas tomar a medicação prescrita.


Na verdade, tomar o remédio é um dos pilares do tratamento, mas há outros. A verdade é que a fisioterapia especializada em Parkinson tem ferramentas que auxiliam a pessoa com Parkinson em todas as fases da doença.


Os objetivos específicos do acompanhamento fisioterapêutico na Próximos Passos sempre serão definidos em conjunto com o paciente pois eles são resultantes das necessidades e vontades de cada um mas, de forma geral, é possível destacarmos alguns aspectos fundamentais do acompanhamento fisioterapêutico da pessoa com Parkinson.


Nos estágios iniciais, é comum a pessoa se incomodar com a lentidão para andar e fazer as tarefas do dia a dia. Nessa fase, a fisioterapia tem como objetivo reduzir as taxas de progressão da doença auxiliando a pessoa a ser fisicamente ativa. Além disso, nessa fase o treino pode e deve ser muito desafiador, aproveitando que não há alterações severas no equilíbrio e que a mobilidade está pouco afetada.


Nos estágios mais intermediários, as queixas de equilíbrio começam a surgir e é comum a pessoa com Parkinson sentir falta de equilíbrio para andar e tropeçar com certa frequência. É comum também sentir dificuldade para se virar na cama, para passar de sentado para em pé e as quedas podem começar a ocorrer também nesse estágio. Nesse momento, se você ainda não iniciou a fisioterapia, é hora de começá-la. Nessa fase, os objetivos da fisioterapia para o Parkinson serão reduzir as dificuldades ocasionadas pelos prejuízos de equilíbrio e treinar especificamente as tarefas que estão difíceis, adequando os ajustes para fazê-las de forma independente. Nós também trabalharemos para reduzir o risco de quedas, ensinando estratégias para evitá-las. Nesse momento, se um dispositivo auxiliar como uma bengala ou um andador for indicado, ele será introduzido.


Em caso de a pessoa desenvolver freezing de marcha (ou congelamento de marcha, sintoma comum da doença de Parkinson em que a pessoa sente como se seus pés estivessem grudados no chão), há exercícios e estratégias específicas que devem ser realizados e orientados as pessoas com Parkinson, para que esses episódios se tornem menos frequentes e limitantes.


Em estágios mais avançados da doença, é comum que a pessoa com Parkinson esteja mais dependente para a realização das tarefas do dia a dia e os objetivos da fisioterapia estarão voltados para dar a pessoa com Parkinson condições de ajudar o máximo possível nessas atividades.

Como sempre digo, fazer fisioterapia especializada para Parkinson é essencial e na Próximos Passos, consultório de fisioterapia especializado em fisioterapia neurológica, você será acompanhado em todas as fases da doença com um tratamento centrado nas suas necessidades e baseado em evidências científicas.


A doença de Parkinson pode impor algumas limitações, no entanto, a fisioterapia especializada tem inúmeras ferramentas para combatê-las. Não deixe de procurar auxílio. Para saber mais sobre o acompanhamento fisioterapêutico especializado oferecido na Próximos Passos, entre em contato via WhatsApp no (11) 94423-8751.


Com carinho,

Fernanda Botta

Fisioterapeuta

CREFITO-3/192115-F


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