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Quem tem Parkinson tem que fazer fisioterapia?

  • Foto do escritor: Fernanda Botta
    Fernanda Botta
  • 6 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de jun. de 2023

Quando você sai do neurologista com o diagnóstico de doença de Parkinson, é comum se sentir perdido! “Quer dizer então que eu tenho uma doença progressiva?” Isso sem dúvida nenhuma, assusta.


E infelizmente eu conheço inúmeros pacientes que não puderam contar com o acolhimento do médico. Que não se sentiram à vontade para fazer as perguntas que gostaria de fazer. Ou pior, que foram orientados que o tratamento era só tomar o remédio. Já antecipo, não é.


Mas afinal, é necessário iniciar a fisioterapia logo após o diagnóstico?

E a resposta é, não necessariamente!


Isso ocorre, pois, a necessidade de fisioterapia dependerá de qual fase da doença a pessoa com Parkinson está quando ela foi diagnosticada. Se o diagnóstico for precoce e a pessoa está no que chamamos de HY 1, isso é, a doença acomete apenas um dos lados do corpo e não há nenhuma queixa como, por exemplo, em relação a realização das tarefas de vida diária ou em relação ao andar, não é obrigatório o acompanhamento fisioterapêutico, no entanto, ele é recomendado e pode sim ser iniciado.


A partir do momento em que a pessoa começa a se queixar de dificuldades como perceber que tem andado mais lentamente ou que tem arrastado as pernas, aí sim, o acompanhamento com fisioterapeuta especialista em Parkinson passa a ser necessário.


Agora, o que não pode faltar a partir do diagnóstico de Parkinson, é uma mudança no estilo de vida. Quem tem doença de Parkinson precisa eliminar o sedentarismo e tornar-se fisicamente ativo. Essa atitude é imprescindível pois os estudos mostram que a única forma de reduzir a progressão da doença de Parkinson, é fazendo atividade física aeróbica durante 150 minutos por semana: caminhada, esteira, bicicleta, dança, natação, corrida... não importa, o importante é se exercitar dentro da zona de treinamento aeróbio!


Isso mesmo: não é o remédio quem reduzirá a progressão e muito menos levará a cura da doença (no entanto ele é fundamental para o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida, portanto, siga sempre a prescrição do seu médico).


Então se eu pudesse dar um conselho para pessoas que acabaram de receber o diagnóstico seria: procure um fisioterapeuta especialista em Parkinson para fazer avaliações periódicas e iniciar o tratamento com fisioterapia neurológica assim que necessário. E inicie imediatamente atividade física aeróbica regularmente, atingindo 150 minutos por semana.


Na Próximos Passos, consultório de fisioterapia neurológica na Vila Mariana-SP, fazemos o acompanhamento fisioterapêutico especializado para pessoas com Parkinson tanto no gerenciamento quanto no acompanhamento semanal de pessoas com Parkinson e a nossa estrutura é preparada para que em breve também ofereçamos o treinamento físico aeróbico com um educador físico, que garantirá que o treino estará sendo realizado de forma adequada.


Tem interesse em ser acompanhado por uma fisioterapeuta neurológica especialista em Parkinson? Entre em contato através do WhatsApp (11) 94423-8751 e venha dar o Próximo Passo no seu tratamento.


Com carinho,

Fernanda Botta

Fisioterapeuta

CREFITO-3/192115-F















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